A Função da Musicoterapia para o Desenvolvimento Cognitivo das Crianças com Espectro Autismo

A Função da Musicoterapia para o Desenvolvimento Cognitivo das Crianças com Espectro Autismo

A Revista Acadêmica Online, com prazer, apresenta o trabalho intitulado “A Função da Musicoterapia para o Desenvolvimento Cognitivo das Crianças com Espectro Autismo, lavrado pelos autoras Maria Antônia Ramos Costa, Graduada em Pedagogia pelas Faculdades Integradas de Ariquemes-Fiar, Pós-graduada em Supervisão, Orientação e Gestão Escolar pela Faculdade Santo André e Mestre em Ciências da Educação pela Universidad Desarrollo Sustentable–UDS-Assunção/Paraguai; e Gislene Leite Soares, Graduada em Música pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS; Pós-graduada em História da Arte pela Claretiano. Pós-graduada em Musicoterapia pela Faculdade de Ciências e Educação do Caparaó – FACEC; e Pós-graduada em Educação Musical pelo Instituto Federal do Amazonas - AM – IFAM

Este estudo reúne conceitos que são importantes para serem trabalhados na musicoterapia para o desenvolvimento das crianças com espectro autismo é a temática desse projeto, tem como objetivo compreender qual o papel da musicoterapia no desenvolvimento da criança com autismo. É uma técnica de terapia que recorre a música com objetivo de fomentar as potencialidades das crianças, através de aplicações de métodos e técnicas específicas que auxilia a desinibir-se e a desenvolver-se socialmente, proporcionando-lhe posteriormente uma enorme abertura para novas aprendizagem. A metodologia aplicada na investigação desse estudo, utilizou-se a pesquisa bibliográfica em livros e artigos científicos. Utilizou-se também autores que fazem contribuição de maneira muito ampla na temática abordada nesse estudo. A abordagem da metodologia foi a pesquisa qualitativa. Nas principais conclusões, o resultado encontrado na pesquisa ressaltou que a musicoterapia é uma ferramenta pedagógica que contribui no desenvolvimento cognitivo da criança autista.

A justificativa da pesquisa está em demonstrar a efetividade da Musicoterapia no desenvolvimento cognitivo das crianças com perturbações do espectro autismo assim como indagar como será o crescimento dessas crianças como um todo, e em seus diferentes papéis que assumirá nas demais áreas de sua vida. Este aspecto, em suma, foi a característica motivadora que conduziu este trabalho.

Como discutem, o trabalho com a música através do musicoterapeuta, pode eliciar emoções, melhora os processos cognitivos, desenvolvem ações motoras, controle do impulso, planejamento, entre outros.

As contribuições do campo da Neurociência, alicerçam as bases da implementação da abordagem clínica pelo método dos “musicoterapêuticos”, com objetivo restaurar o aparelho cognitivo e o equilíbrio afetivo das pessoas que sofrem com Transtornos do Espectro do Autismo. No diálogo que as autoras entretecem com a Neurociência, corrobora-se a tese de que a interação do trabalho clínico do musicoterapeuta, é um processo criativo em que terapeuta e paciente criam uma experiência musical com o foco de realizar uma intervenção favorável  criar um espaço de relação em que o paciente se sinta seguro e confiantes para desenvolver seus potenciais. As autoras desse campo afirmam que a prática pedagógica da música é capaz de remover obstáculos emocionais e/ou cognitivos existentes; desenvolver e ampliar a comunicação através de uma linguagem não verbal que e a de promover possibilidades de comunicação e a interação social, dentre outros. Em uma das faces da contribuição percepcionada deste trabalho, está no fato, de suas apresentarem a Educação em alguns de seus ricos diálogos com pesquisas em disciplinas neuronais, discutindo com solidez teórica as implicações sociais, éticas, políticas e culturais deste caminho.

 

“(...)Sampaio (2002), afirma que não é uma proposta metodológica fechada de passos estritamente determinados a serem seguidos. Pelo contrário, trata-se de uma abordagem aberta na qual a cada instante o musicoterapeuta deverá reconhecer o contexto e avaliar quais intervenções são adequadas e necessárias para alcançar o objetivo terapêutico traçado (...)”

Para leitura, na íntegra, em P.D.F, clique no link abaixo:

ArtgCientMariaeGislene.pdf (275546)