Análise da Marcha no Plantigrama após Protocolo de Fortalecimento Localizado em um Portador de Síndrome de Down: Estudo de Caso

Análise da Marcha no Plantigrama após Protocolo de Fortalecimento Localizado em um Portador de Síndrome de Down: Estudo de Caso

A Revista Acadêmica Online, com prazer, introduz o trabalho intitulado “Análise da Marcha no Plantigrama após Protocolo de Fortalecimento Localizado em um Portador de Síndrome de Down: Estudo de Caso”, de lavratura dos autores: Larissa Baptista Benittes, Eduardo Filoni, Chrystianne de Mello Setter.

 

A Síndrome de Down (SD) é uma cromossomopatia, doença cujo quadro clínico global é explicado por um desequilíbrio na constituição cromossômica (um cromossomo 21 a mais), caracterizando assim uma trissomia do 21. A aquisição da marcha é um marco principal a ser adquirido no desenvolvimento infantil e permite a independência funcional e motora, o que ocorre em média em torno dos 10 meses á um ano em indivíduos normais. Na síndrome de Down, por diversos fatores, ocorre um atraso importante no desenvolvimento motor. A hipotonia associada à fraqueza muscular é evidenciada na primeira infância e modifica o padrão de marcha destas crianças. Objetivo: Comparar a marcha de um portador de SD pelo plantigrama antes e após protocolo de fortalecimento localizado. Materiais e métodos: Foi utilizada a ficha de avaliação do ambulatório para obtenção de dados pessoais, anamnese, história da gravidez, laudos de exames complementares e exame físico do paciente. Para análise da marcha foi realizado o Plantigrama onde a criança foi avaliada antes e após a realização de um protocolo de tratamento fisioterapêutico voltado para fortalecimento muscular de abdominais, glúteo, adutores de quadril e flexores plantares, realizado de forma lúdica. Resultados: Houve melhora nos parâmetros com aumento de 8,8 cm (78,57%) no comprimento do passo, 4 cm (88,88%) na largura do passo e redução de 11,5º (26,43%) no ângulo de abdução do pé. Conclusão: Conclui-se que o fortalecimento muscular localizado produz melhora nos parâmetros de marcha que podem ser avaliados pelo plantigrama

Nota do Editor:

Cabe ressaltar que o estudo de caso é uma modalidade vastamente usada nas Ciências Médicas e Sociais, e sua escolha deriva da necessidade de um estudo profundo e por vezes exaustivo do objeto ou fenômeno de estudo, dessa feita permite um conhecimento mais detalhado de um singularidade, considerando as condições e o contexto de seu relacionamento, o que geralmente não é detectável mediante outros delineamentos de pesquisa.

A utilização dessa pesquisa, no âmbito dessas ciências, servem a diferentes propósitos como descrever com mais exatidão a situação do contexto em que está sendo feita determinada investigação, elaborar hipóteses e construir teorias, respeito e preservação do caráter do objeto (coisa, fenômeno, pessoa), e principalmente explorar contornos da vida real cujas características não podem ser obtidas mediante levantamentos, estudos panorâmicos ou estatísticos. A intenção não é proporcionar uma generalização de uma certa causa, consequência sobre uma determinada população ou classe de indivíduos, mas sua marca metodológica é recomendada para identificar o problema e relacionar os fatores  imbricados na unidade participante do estudo.

 

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