As Flores de Ruanda um livro impactante e realista que irá mudar sua forma de pensar

As Flores de Ruanda  um livro impactante e realista que irá mudar sua forma de pensar

“As Flores de Ruanda”  um livro impactante e realista que irá mudar sua forma de pensar

 

Por Shirley M. Cavalcante (SMC)

 

Adelson Costa, é formado em Administração de Empresas pela FCAP/PE e em Administração Postal pela UNICOR/BSB. Atualmente, cursa Letras pela FAFIRE/PE e trabalha nos Correios há 30 anos no cargo superior de analista.

O autor tem publicado os livros “As Flores de Ruanda” e “Rwandese Flowers”, e alguns contos selecionados em concursos pela internet que fazem parte de coletâneas.

Na juventude a inquietação o levou a tentar alguns cursos que abandonou pelo caminho, estes o ajudaram a ter conhecimentos gerais que o ajudam em outras áreas, os cursos foram: Engenharia química (UFPE, dois anos), Direito (Católica de Salvador, ano e meio) e Economia (UFPI, um ano). O autor afirma que o contato com áreas do conhecimento tão diversas é importante na hora de configurar personagens.

Para ser um bom escritor lê de tudo e presta atenção ao comportamento e detalhes das pessoas, quando está na rua (o maior dos livros).

 

“Ninguém passa ileso pelas páginas de As Flores de Ruanda e não adianta se refugiar em mundinhos coloridos. Este livro é um parto.”

 

Boa Leitura!

 

Escritor Adelson Costa é um prazer contarmos com a sua participação no projeto Divulga Escritor. Conte-nos em que momento pensou em escrever “As Flores de Ruanda”?

Adelson Costa - Em 1994 acompanhei com atenção os noticiários acerca da catástrofe humanitária de refugiados do genocídio ruandês no Congo, país vizinho a Ruanda. Isto me levou a escrever um conto sobre o assunto e, anos depois, ao relê-lo por curiosidade, veio-me a inspiração para o livro. Evidentemente, para isto, passei uns dois anos somente estudando o assunto, por ser vasto.

 

Conte-nos um pouco sobre a obra.

Adelson Costa - As Flores de Ruanda conta a história de Isabelle, uma médica americana a serviço da Cruz Vermelha Internacional em Ruanda durante a época da exacerbação dos conflitos raciais. Ao longo do livro, o genocídio vai tomando forma em segundo plano. No entanto, o enredo não se limita a conflitos étnicos, pois também descreve as relações sociais entre três grupos raciais: os tutsis, os hutus e os twas (pigmeus).

 

Abordando diferentes culturas, o livro promete fortes emoções e conhecimento ao leitor, quais os principais desafios para a construção do enredo que compõe a obra?

Adelson Costa - O principal desafio foi não tornar o livro um mero relato de atrocidades contra pessoas indefesas, pois tive muito cuidado ao lidar com informações sobre violência contra mulheres e crianças, por exemplo. O segundo enfrentamento foi buscar algo novo em um tema tão debatido e, por isto, uma das virtudes deste trabalho é trazer ao conhecimento do público a catástrofe que representou o genocídio ruandês para os pigmeus. Quase tudo que leio sobre o assunto, ainda que escrito por ruandeses, relata apenas o embate entre os tutsis e os hutus.

 

Como foi a escolha do Título?

Adelson Costa - O Título As Flores de Ruanda se reporta diretamente ao ofício do twa Tharcisse Mugabe, vendedor de flores para eventos fúnebres. Na expectativa de funerais, ele diariamente fixa um tabuleiro de venda do produto em frente ao Centro Hospitalar de Kigali onde trabalha a Dra. Isabelle. Se eu me aprofundar no que mais isto tem a ver com o tema do livro, estarei dando spoiler.  

 

O que mais o encanta em “As Flores de Ruanda”?

Adelson Costa - Recebo elogios e gosto da utilidade prática desta história para as pessoas, já que As Flores de Ruanda melhora a apreciação da vida e visão do mundo. Ninguém passa ileso pelas páginas de As Flores de Ruanda e não adianta se refugiar em mundinhos coloridos. Este livro é um parto.

 

Dizem que os personagens têm muito do autor. Qual dos personagens de “As Flores de Ruanda” tem mais de você? Por que?

Adelson Costa - Talvez o Dr. Mike, chefe da missão da Cruz Vermelha, e o fazendeiro tutsi Emmanuel Habimana, por terem os conflitos e inquietações das pessoas de meia idade como eu.

 

Onde podemos comprar o seu livro que hoje está disponível em Inglês e português?

Adelson Costa - Já identifiquei a venda deste livro, creio que devido ao reconhecimento técnico do trabalho, em grandes livrarias dos Estados Unidos, também na França, Índia, Inglaterra, Noruega, Alemanha, Japão e Coreia do Sul. Ser reconhecido e fazer parte de acervo de livrarias não necessariamente representa sucesso de vendas e de público, pois a pecha de autor iniciante é um muro de Berlim ainda de pé. Aconselho a ler os primeiros seis capítulos que disponibilizo de graça na internet, pois sei que quem ler o primeiro capítulo não para até o fim. O livro pode ser facilmente adquirido pelo site da Amazon:

https://www.amazon.com/Rwandese-Flowers-story-Rwandan-genocide/dp/1533135304

https://www.amazon.com/Flores-Ruanda-Portuguese-Adelson-Costa/dp/1535294027

 

Como historiador, o que mais o atrai na história?

Adelson Costa - Não sou historiador de formação, mas desde o ginásio gosto da matéria. Aprendi que o conhecimento da história do genocídio ruandês e sua divulgação é importante para que catástrofes como estas não mais ocorram. Por exemplo, não creio que possa haver outro holocausto de Judeus como o ocorrido na Segunda Guerra Mundial, pois o alerta foi bem dado.

 

Pois bem, estamos chegando ao fim da entrevista. Muito bom conhecer melhor “As Flores de Ruanda” do escritor Adelson Costa. Agradecemos sua participação no projeto Divulga Escritor. Conte-nos em sua opinião o que cada leitor pode fazer para ajudar a vencermos os desafios encontrados no mercado literário brasileiro?

Adelson Costa - Assumir uma postura crítica em relação ao que lê, procurando inclusive a opinião de outros leitores. Não sucumbir a modismos, evitar as armadilhas das grandes editoras, procurar conhecer o trabalho dos novos autores e pesquisar na internet antes de comprar um livro. Essa gente do mercado vende livros por ter a prensa, pois lhe dê um forno, que farão um pão com igual afinco. Tente ignorar as vitrines e as pilhas de livros nos corredores das livrarias, pois isto tudo tem a ver com vendas, mas não se adquire um livro da mesma maneira que um tênis. O trabalho de escolher o livro é pré-requisito da boa leitura.

 

Contatos com o autor:

writer@adelsoncosta.com

https://www.adelsonccosta.blogspot.com

 

 

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