Manifesto da Arte Quase Bruta

Manifesto da Arte Quase Bruta
A estrutura relativamente livre, porém, cumprindo com alguns elementos indispensáveis à presente natureza documental - Manifesto, tais como: título, identificação e análise do problema, argumentos que fundamentam o ponto de vista do autor, local, data e assinatura. Ciente de suas preocupações ideológicas e ambições estéticas, o exercício retórico do autor no tocante ao ethos(cárater), pathos(emoção) e logos(razão), a Revista Acadêmica Online se aquiesce à decisão de republicar o manuscrito (publicado na edição anterior em 2019) em sua primeira edição de 2020. O autor desenvolveu este manuscrito original, denominado: Manifesto. Esta modalidade de trabalho acadêmico é um documento original, iniciado sem influência de fontes secundárias de informação, da mediação de conceitos, interpretações e entendimentos; o material empírico essencial parte do lugar (o campo de trabalho), vivência concreta e experiência autoral, no meio cultural onde permeiam as indagações sobre a Arte, da qual, o autor extrai uma concepção temática singular. É um gênero de documento “contrário”, sobre, ou contra, o que está instituído: uma novidade literária.  Neste manuscrito, o aspecto abordado é a inclusão do tema ambiental à arte – associação original, desenvolvida pelo escritor, sem amparo bibliográfico – visto que não há bibliografia que aborda diretamente o ângulo de integração (Arte e Meio Ambiente). Como nota complementar, o autor desenvolveu dois livros sobre Arte: Estética, onde concluiu que a Arte Moderna, seguinte à Estética Artística de Baumgarten, convergiu na Estética do Conceptual; E Lavender, sobre o Expressionismo (conceptual) Pollockiano. Segundo o Dicionário de Lingua Portuguesa Online, o Manifesto é uma declaração formal que, geralmente escrita, transmite intenções, opiniões, decisões ou ideias políticas, particulares a uma pessoa ou a um grupo de pessoas, com o objetivo de advertir, alertar um problema ou fazer a denúncia pública de um problema que está ocorrendo, normalmente de cunho político. O manifesto destina-se a declarar um ponto de vista, geralmente contrário à tendência ou interpretação dominante do que foi instituído, podendo abranger variados domínios como a Política, Economia, Assuntos Internacionais; o mundo das Letras (como na literatura, onde se insurge um novo estilo, na prosa, na forma discursiva do autor); e o das Artes (pensamento estético que diverge, amplia ou em contrariedade ao instituído). Importante destacar que este gênero, apesar de usufruir de uma estrutura relativamente mais livre (comparado a um artigo, p.ex.), ainda assim, exige elementos indispensáveis, tais como: título, identificação e análise do problema, argumentos que fundamentam o ponto de vista do autor e simpatizantes da causa, além da rubrica do escritor.

"(...) A cultura dos manifestos corresponde a uma "necessidade legítima dos artistas de conquistar um espaço nos meios de comunicação responsáveis por fazer a ponte entre suas ideias e o grande público (...)"

Para leitura, na íntegra, em P.D.F, clique no link abaixo: