Os Jornais Evangélicos e a Formação da Mentalidade Protestante no Brasil

Os Jornais Evangélicos e a Formação da Mentalidade Protestante no Brasil

Com prazer a Revista Acadêmica Online veicula o trabalho “Os jornais evangélicos e a formação da mentalidade protestante no Brasil” de lavra Professor Armando Araújo Silvestre.

Com Pós-doutorado em História Cultural pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), o autor é Mestre e Doutor em Teologia e História, pelo programa de Ciências da Religião da Universidade Metodista de São Paulo (UMESP). Professor de Filosofia no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo (IFSP) – campus São Paulo. O Professor Silvestre é autor de diversas obras, entre elas Calvino e a Resistência ao Estado, pela Editora Mackenzie.

O artigo também foi publicado em fev. /2017 na Revista Reflexão (disponível para consulta na seção temática: Contribuições do Protestantismo Histórico Para os Estudos de Religião na América Latina), que pertence ao Programa de Estudos Pós-Graduados em Ciências da Religião do Centro de Ciências Humanas e Sociais da Pontifícia Universidade Católica de Campinas.

O trabalho possui uma abrangente extensão de pesquisa: Trata-se de uma análise histórica-documental sobre atuação da imprensa protestante no Brasil, e para isso, planeja um estudo sequencial dos jornais evangélicos desde o século XIX até os anos 1980. A análise se principia, logo, no primeiro periódico editado no país com a fundação do jornal Imprensa Evangélica entre 1864 a 1867; nessa esteira abrange numa visão panorâmica os principais veículos de imprensa evangélica dos séculos XIX e XX, detendo-se, porém, mais atenciosamente, aos periódicos que foram órgãos oficiais da Igreja Presbiteriana do Brasil, com destaque aos dois jornais precursores: ‘O Puritano’, ‘Norte Evangélico’, cuja fusão originou o jornal ‘Brasil Presbiteriano’ em 1958.

Quanto aos aspectos metodológicos adotados, contribuem para o presente trabalho, principalmente, as reflexões de uma tese de doutoramento (Beda,1993), que faz um resumo histórico da editoração cristã, dos periódicos protestantes e das gráficas e editoras evangélicas no país; a dissertação de mestrado (Streck,1986) que examina as questões da comunicação, censura, poder e notícias no Brasil dos anos 1970; e a dissertação (Aguilera,1988) intitulada “ Um povo chamado batista: um jornal (O Jornal Batista) a serviço da formação de uma mentalidade religiosa (1960-1985)”, que toma por base o órgão oficial da Convenção Batista Brasileira para analisar sua mensagem religiosa e os fatos sociais, políticos, culturais e religiosos que atingiam a sociedade brasileira, como a luta contra o catolicismo por meio de uma ética de “separação” puritano-pietista e a oferta de um modelo de sociedade para o Brasil.

 

Para leitura na íntegra em PDF, clique no link a seguir:

Reflexão5-036.pdf (145619)