Produção e Aplicação do Óleo de Cravo da Índia como Alternativa do Controle das Larvas do Mosquito Aedes Aegypti

Produção e Aplicação do Óleo de Cravo da Índia como Alternativa do Controle das Larvas do Mosquito Aedes Aegypti

A Revista Acadêmica Online, com prazer, introduz o trabalho intitulado “Produção e Aplicação do Óleo de Cravo da Índia como  Alternativa do Controle das Larvas do Mosquito Aedes Aegypti” de lavratura dos autores Edson Alves Machado Filho, Max Damone Queiroz Barbosa, e Phablo Lopes Alves. Quanto à folha curricular, nossos autores- pesquisadoras são, em ordem de apresentação: O autor Edson, é Professor da Faculdade Integrada Carajás (FIC) Redenção - PA; Mestre em Ensino de Ciências e Matemática PUC-MG; e os pesquisadores  Max Damone e Pablo, são estudiosos, graduando-se em Farmácia da Faculdade Integrada Carajás (FIC) Redenção - PA

 

Esta, a essência da produção:

Sabe se que o mosquito da espécie Aedes aegypti é um importante vetor de doenças como Dengue, Febre Chikungunya, Zica vírus e Febre amarela e que tem causado mortes na região do Sul do Pará, mais precisamente no município de Redenção. Nesse sentido observa-se a necessidade de desenvolver alternativas para o controle e combate do mosquito. A utilização de inseticidas desordenadamente facilitou a seleção de cepas resistentes, e isso foi o que motivou a realização da pesquisa, utilizando uma forma alternativa como inseticida natural extraído de produtos de origem vegetal. A pesquisa teve como foco a extração do óleo essencial de Syzygium aromaticum (cravo-da-índia), através de uma aparelhagem conhecida como Clevenger, produzindo 3 mL de óleo essencial, incorporando-o em água,  o qual serviu de base para a produção de soluções com concentrações de 0,01% e 0,001%. As diluições foram feitas em triplicatas. Para o teste foram introduzidas 05 larvas do mosquito Aedes numa placa de petri com as soluções na respectiva ordem citada acima e observou se que a solução 0,01% causou a morte de 100 % das larvas em 7 minutos, a soluções 0,001% em 9 minutos. Nesse sentido conclui se que o óleo essencial de cravo-da-índia tem potencial larvicida, porém sugere que novas pesquisas sejam feitas para utilizar o extrato no controle da população do mosquito Aedes aegypti.

Nota de Observação do editor

A revisão de literatura é composta, principalmente, de autores de nomeada, começando pelas dimensões mais amplas de Biologia, Farmacologia, Botânica, Entomologia e Química, direcionando por conseguinte ramos e domínios strictos, como Farmacognosia, Fitoquímica, Culicidologia, e estudos epidemiológicos.  Os autores se detém  em fundamentar testes empíricos, cujos resultados são adequados para nós, seres humanos, pois observou-se que o processo de  extração do óleo essencial de Syzygium aromaticum (cravo-da-índia) tem eficácia no controle das larvas do mosquito aedes aegypti.

A obra de nossos autores é revigorante àqueles que apercebem à necessidade de uma prática da medicina baseada na experiência anterior (praevia) à evidência. Sugere-se com parcimônia que se recorra a tais técnicas quando o corpo de evidências for suprido, com aplicações de outras pesquisas, a fim de que o retorno em termos de saúde possa exceder quaisquer efeitos colaterais em potencial, geralmente despercebidos.

O estudo, de certo modo, oportuniza a prática de um costume cultural, através de hábitos e atividades individuais, associadas ao uso saudável e seguro de Plantas Medicinais e Fitoquímicos. Dessa forma, encoraja-nos a ponderar sobre seu uso no cotidiano, quando apropriado ao tipo de tratamento, buscando um contraponto à valorização dos medicamentos alopáticos comercializados hoje nas farmácias. Enseja uma ocasião de encontro entre o conhecimento ancestral historicamente instituído, com a aplicabilidade do conhecimento cotidiano, bem assim, valorar a produção de conhecimento científico quando em sintonia, com um conhecimento vetusto, respeitável e milenarmente adquirido em nossas culturas passadas.

O estudo é instrutivo e oportuno, ao tratar de temas que visam enfrentar adversidades sintomáticas de nossos tempos, a exemplo dos interesses de negócios da indústria farmacêutica que, não obstante, pressionam os profissionais de saúde para criar reclassificações de sintomas e doenças, para  favorecer a intervenção cada vez maior de medicamentos sintéticos.

 

Paz e Bem!

 

Para leitura, na íntegra, em P.D.F, clique no link a seguir:

articient2555052020.pdf (275540)