Sistemas Nanoestruturados Biofuncionais: Estratégias de Síntese, Tecnologias e Aplicações em Nanomedicina

Sistemas Nanoestruturados Biofuncionais: Estratégias de Síntese, Tecnologias e Aplicações em Nanomedicina

A Revista Acadêmica Online, com prazer, introduz o trabalho intitulado “Sistemas Nanoestruturados Biofuncionais: Estratégias de Síntese, Tecnologias e Aplicações em Nanomedicina”, de lavratura da autora Viviane Viana Silva. A autora deste estudo é pesquisadora pela Universidade Federal do ABC. Centro de Ciências Naturais e Humanas - Campus Santo André. O estudo em questão, trata-se de um artigo científico na área da Nanomedicina – um campo considerado de vanguarda da área da Saúde que combina  os conjuntos recíprocos de competências e efeitos de Nanotecnologia e Medicina Tradicional

Gostaríamos de, a título de epígrafe, e devido à natureza essencialmente técnica do assunto, gostaríamos de abrir a apresentação tomando emprestada as palavras da autora:

“Pesquisas recentes vêm sendo direcionadas para o desenvolvimento de sistemas celulares artificiais que apresentem não só estruturas e propriedades semelhantes às células vivas dos tecidos biológicos, mas também sejam capazes de desempenhar funções básicas mais simples1-3 como diferenciação, replicação e metabolização celular4. Entretanto, a síntese de células artificiais “vivas” ainda é uma meta desafiadora e árdua para as pesquisas nesse campo da ciência uma vez que os organismos vivos mais simples conhecidos apresentam um elevado grau de complexidade, no que concerne aos mecanismos responsáveis para regular o processo de replicação celular e comunicação intercelular. [...]”Com base nesta perspectiva, este artigo tem como objetivo abordar os recentes avanços no desenvolvimento de sistemas nanoestruturados biofuncionais, destacando algumas estratégias inovadoras de síntese, tecnologias e principais aplicações em Nanomedicina”.

Esta, a síntese do artigo:

O desenvolvimento de sistemas nanoestruturados biofuncionais tem chamado atenção da comunidade científica, tendo em vista seu potencial para aplicações em Nanomedicina como substitutos celulares tridimensionais, sistemas inteligentes de liberação, diagnóstico e terapia. Esses sistemas podem ser desenvolvidos utilizando biomateriais funcionalizados capazes de mimetizar algumas funções, superfície, formas e até morfologia de moléculas envolvidas em processos bioquímicos necessários à manutenção de órgãos e tecidos biológicos, sem a necessidade de apresentarem similaridade da estrutura celular. Embora a construção de sistemas artificiais 'totalmente vivos' ainda esteja longe do objetivo desejado, avanços futuros provavelmente levarão a muitos benefícios e novas aplicações biomédicas de vanguarda. Este artigo apresenta uma visão geral dos recentes avanços no desenvolvimento de sistemas nanoestruturados biofuncionais, destacando algumas estratégias inovadoras de síntese e tecnologias visando diferentes aplicações no campo da Nanomedicina.

 

Nota do Editor:

A autora percorre, de forma metódica e sistemática, o conteúdo em pormenores e em termos abrangentes, porém, com o cuidado, estrategicamente pensado, para que o resultado de seu trabalho não perca a essência quando se detém ao detalhe, e nem que revisões muito amplas deixem o essencial escapar.

No objetivo a autora procura esboçar uma problemática de dimensão transdisciplinar e de vanguarda na área da saúde, dispondo de alternativas teóricas da medicina biomolecular -(estudos bioquímicos, intracelulares e enzimáticos), onde a composição do organismo é compreendida por meio de análise intracelular, em conjunto com a medicina regenerativa.

A pesquisadora põe uma reflexão em movimento, a partir de um alicerce particular em que seu campo de referências está contextualizado em um campo multidisciplinar em vários segmentos das Ciências da Saúde, que abrangem conceituações muito específicas de biomedicina, bioquímica, medicina regenerativa e nanomedicina. Procura restabelecer  o máximo de coerências no amplo universo das ciências médicas procurando demonstrar como o como o conjunto de concepções e ferramentas e  estratégias nanotecnológicas torna possível o desenvolvimento de dispositivos biomédicos para aplicações clínicas em terapia.

Contribui amplamente para discussão metodológica ao servir de exemplo como as condições de pesquisa se materializam, como a análise, definição, esforço de construção e sobretudo interpretação. Disponibiliza  um conjunto de expressões significativas, referências canônicas e citações. Os resultados apresentados ainda estão inconclusivos para a saúde humana, o que é contraponteado, porém, com o vislumbre de um novo horizonte pretendido, do qual o quadro teórico seja continente para acomodar sua lógica e representatividade novel, bem assim, à orientação presente, com significados mais precisos a partir de suas próprias inclinações.

Para encerrar, reproduzimos o parágrafo final da autora, que reflete com transparência os limites metodológicos da pesquisa:

“Ponderações contrárias à aplicação de biomateriais em escala nanométrica devem também ser levadas em conta, uma vez que ainda não se tem total conhecimento de todos os seus riscos e impactos sobre a saúde humana e meio ambiente.  Portanto, é de suma importância reflexões sobre as estratégias e ferramentas utilizadas em Nanomedicina que necessitem ainda de maiores aprofundamentos científicos, bem como de regulamentação pertinente à sua aplicação que garanta segurança e confiabilidade”.

  

Paz e Bem!

Para leitura, na íntegra, em PDF, clique no link a seguir:

artcient05272020.pdf (1016977)