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A Revista Acadêmica Online, com prazer, introduz o trabalho intitulado “A Matemática como Instrumento no Ensino da Educação Financeira para Alunos do Ensino Fundamental II”, de lavratura do autor Washington Luiz Bonfim. Quanto à folha curricular, nosso pesquisador é Mestre em Ciência da Educação pela Universidad Politécnica y Artística del Paraguay – UPAP/PY. Trata-se de estudo atribuído à consolidação de seu programa de doutoramento.
Gostaríamos de abrir a apresentação com a citação de Franco Washington Machado (2018, p.102), do livro – Matemática Financeira:
[...] Acredito que a matemática deveria ser utilizada como uma disciplina mais diretamente relacionada ao mundo no qual vivemos. Sua associação com os conceitos da educação financeira, adequados para crianças de diferentes faixas etárias, poderia facilitar muito esse trabalho. Para tanto poderiam ser feitos projetos através dos quais se simulassem ou se dramatizassem situações do cotidiano e ainda, em que se fizessem visitas a estabelecimentos comerciais com o intuito de educar as crianças para o consumo consciente e o equilíbrio das finanças.
Eis a essência do artigo: O consumismo exacerbado e a falta de planejamento financeiro tornaram-se comuns na realidade de uma grande parcela da população brasileira. Com o advento da globalização, a popularização do crédito às classes sociais menos abastadas aos bens de consumo e uma estabilidade inflacionária, criou-se a possibilidade de o cidadão ter acesso à obtenção de créditos com mais facilidade que outrora o teriam. Esta facilidade gerou um ciclo consumista, podendo proporcionar às pessoas sem preparo, experiências muito desagradáveis no campo das finanças pessoais, levando-as, consequentemente, ao estresse, às brigas familiares e até doenças ligadas a fatores emocionais. O objetivo deste estudo é propor, aos professores de Matemática, sugestões e instrumentos para se desenvolver, paralelamente ao conteúdo, a Educação Financeira no ambiente escolar com as turmas de Ensino Fundamental II. Tratando-se do incentivo a uma cultura poupadora e investidora, contrapondo-se ao consumismo desenfreado. São abordadas sugestões para o desenvolvimento da educação financeira em sala de aula e fora dela, com os pais de alunos, ou membros da comunidade.
Tomamos as palavras do autor Luís Carlos Paretti (2018), da Obra – Aprenda a Cuidar do seu Dinheiro, para um compêndio final do que foi trabalhado nesse estudo:
[...] proporcionar uma mentalidade inteligente e saudável sobre dinheiro. É criar consciência dos limites. E saber ganhar, gastar, poupar, investir e doar dinheiro. É a capacidade de administrar o seu rico dinheiro. É fazer tudo o que se deseja com responsabilidade, ética e maturidade (PERETTI, 2018, p.17).
Nota do Editor:
É notável a preocupação do promotor deste estudo com o consumismo inconsciente, e o endividamento que assola grande parte da sociedade, consequências da falta de atenção e a cobertura necessária à uma área que é eminente, palpável e nítida em nosso dia a dia, a gestão das finanças pessoais.
Desta feita, seu esforço foi perfazer um mapeamento combinado do programa escolar, inserindo uma metodologia dirigida ao desenvolvimento de competências matemáticas para prover aos alunos uma didática devidamente equipada para lidarem com as questões financeiras de suas vidas. Como bem apontado pelo estudioso, muitos brasileiros independentemente da idade ou de formação, mal sabem interpretar um documento financeiro como um simples nota fiscal, e essa deficiência, ou talvez evidência da ausência, passa despercebida, como se dela não houvesse necessidade.
A partir do campo da matemática, administração financeira, psicologia econômica e gestão de finanças pessoais o autor codificou construtos para que se possam examinar com mais precisão as demandas que clamam por compreensão, como Alfabetização Financeira, Letramento Financeiro, Educação Financeira Infantil.
Será explicado ao longo da dissertiva, o que é Educação Financeira nos termos conceituais e como essa noção transpassou à história do Brasil.
O mérito do trabalho está na natureza dessa abordagem, que protagoniza um caráter financeiro e econômico na aprendizagem, com o intuito de preparar os discentes, através da matemática elementar, para o uso cotidiano de suas decisões econômicas, contribuindo assim para preparar o aluno para a vida.
Paz e Bem!
Para leitura, na íntegra, em P.D.F, clique no link a seguir:
