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A Revista Acadêmica Online, com prazer, introduz o trabalho intitulado “Ensino dos Cuidados Paliativos no Brasil” de lavratura dos autores Sueli Aparecida do Prado Delgado e Douglas Manoel Antonio de Abreu Pestana dos Santos. Quanto à folha curricular, nossos pesquisadores são, em ordem de apresentação: A autora Sueli é Professora é Pedagoga e trabalha na Educação Municipal do Ensino Fundamental; e o pesquisador Douglas, é Especialista em Neuropsicopedagogia e Neuropedagogia, tem Aperfeiçoamento em Educação, Pobreza e Desigualdade Social pela UFSCAR e Abordagem interdisciplinar ao usuário de crack e seus familiares pelo Programa Nacional Telessaúde Brasil Redes - UERJ Núcleo Técnico Científico do Estado do Rio de Janeiro.
Eis a síntese do artigo:
Este artigo busca refletir sobre as bases dos cuidados paliativos em saúde é sem dúvida falar da morte. Esse assunto é culturalmente muito trágico e doloroso, onde as pessoas não se sentem confortáveis para falar e para lidarem com isso. Os cuidados paliativos consistem em uma equipe profissional que visa os cuidados ao enfermo terminal. Entretanto, essa equipe não tem o foco no tratamento de uma doença, mas sim na qualidade de vida e bem estar do paciente e de sua família que estão próximas a um momento de luto. As equipes de cuidados paliativos oferecem assistência não só ao paciente terminal, oferecendo-lhe uma qualidade de vida e relativa felicidade para que tenha os seus momentos finais com dignidade e respeito; mas também a sua família, com amparo desde a parte de recursos para manter o enfermo, até apoio emocional para lidar com a morte. Entretanto, em nosso país passamos por alguns problemas quando se fala em cuidados paliativos, principalmente no que se diz respeito à obstinação terapêutica por parte dos médicos, ou mesmo a conspiração do silêncio por parte das famílias. Mas uma outra face do problema, se diz respeito a carência na formação dos profissionais que atuam na área de cuidados paliativos. Os profissionais de cuidados paliativos necessitam de uma formação adequada para lidar com as situações e assim, poderem exercer seu trabalho de forma efetiva.
Nota do Editor:
Os autores criteriosamente referenciaram-se em fontes que cruzam diversos domínios, a serem considerados: Cuidados Paliativos (o de mais destaque), Saúde e Bem-Estar, Tanatologia, e Formação em Saúde. A revisão organizada da literatura desses domínios, - bem assim a hermenêutica dos agentes deste estudo enfatizando a importância de se conferir mais destaque às fases de preparação, formação, treinamento de equipes profissionais ‘cuidados paliativos’ -, delimitaram as bases que fundamentam o trabalho realizado.
Pedindo a licença de um breve excurso sobre este trabalho, gostaria de dizer que o estudo contribui com enfoque reflexivo sobre o profissional de Cuidados Paliativos, tornando possível levar ao conhecimento de nossos leitores, as múltiplas atribuições de suas funções sociais -, nem sempre conhecidas do público externo -, como a de se prestar à assistência, bem-estar, dignidade à vida do enfermo e amparo aos seus familiares.
Os autores explicam como certos obstáculos recorrentes, como o dos preceitos (ou diretivas) médicos, como foi bem denominado “Obstinação Terapêutica”, influi negativamente sobre os profissionais de Cuidados Paliativos, pois trata-se de um conjunto de normas que conotam total ausência de compreensão multidisciplinar sobre o adoecimento. Conforme nota dos pesquisadores: “...O paciente não é só um corpo biológico ou ser social, ele é também espiritual, psicológico, devendo ser assistido em todas as competências, e quando uma funciona mal, todas as outras são afetadas...(sic)”.
Os escritos deste texto permitem que nos projetemos mais assertivamente ao aprofundamento do papel destes profissionais - “... um profissional que se presta às questões sociais e comunicativas, passando pelo campo da psicologia e até as especialidades médicas promovidas por profissionais de enfermagem e de medicina (sic)...”.
Paz e Bem!
Para leitura na íntegra, em P.D.F, clique no link a seguir:
